Os cães pedem ajuda – seja um voluntário!

05

jan, 2012

“POR NÃO PODER FAZER TUDO, NÃO ME RECUSAREI A FAZER O POUCO QUE POSSO.” 

Reflita em cima desta frase e comece a fazer a sua parte. O que pode parecer pouco pra você poder ser vital para muitos cães abandonados. Os cães do Parque Francisco de Assis precisam de sua ajuda, a comunidade tem que ajudar e realmente  fazer a sua parte. Não pense que você está ajudando ao tirar  um cão abandonado da rua e levando até lá para que os atuais voluntários cuidem. Isso só aumenta o problema pois já estamos com superpopulação…Para entender a real situação você precisa ir até lá, deixar as frescuras e os medos de lado, ser forte e ajudar pra valer e com o coração. Tenha atitude, comece a ajudar e logo você verá e entenderá tudo olhando nos olhos de todos aqueles cães abandonados que estão lá. Nós queremos fazer muito mais por aqueles cães mas isso só será possível com a ajuda da comunidade, e que esta também comece a ser responsável pelos seus amigos de estimação, está mais do que na hora, chega de abandonar quem nunca vai nos abandonar. Ouvir de todo mundo promessa de ajuda é o que mais ouvimos. Faça alguma coisa, faça a sua parte, faça a diferença. OS CÃES PRECISAM DE SUA AJUDA URGENTE! Inspire-se nos depoimentos de algumas voluntárias logo abaixo, siga o exemplo delas. Vale muito a pena. Au agradecimentos cheio de lambidas para Simone, Adriana, Andréa, Juliana, Regina, Fabrício e todos os outros que doam seu tempo e dão o seu amor para aqueles cães todas as semanas. Pra refletir mais um pouco, ai vai uma linda e verdadeira frase:

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”.     Madre Teresa de Calcutá

“Tive cachorro a minha vida inteira, mas por me mudar para uma república e morar com pessoas que não gostam tanto e por ser um apartamento, já não tenho um há muito tempo. Foi então, que um belo dia passando pela praça perguntei o que era preciso para ser voluntária no canil e desde aquele dia não saí mais de lá. Me conhecimento, amor e dedicação foi só aumentando. Hoje faço coisas que nunca imaginei que seria forte o suficiente pra fazer, e toda a frescura que eu tinha foi embora. Já me considero de grande importância para aqueles animais, pois sempre que posso vou lá tentando fazer o máximo para salvar e/ou melhorar a vida deles. Lá conheci pessoas incríveis e me vejo cercada de amigos verdadeiros por todos os lados, tanto os caninos como os humanos. Já fazem cerca de 3 meses que trabalho como voluntária no canil, pelo menos durante os finais de semana e não pretendo sair de lá tão cedo. Recomendo a todos que gostam que não percam a oportunidade de ajudar essas criaturas maravilhosas. Porque fazer a diferença na vida de alguém é uma coisa que não tem preço, principalmente eles, que sabem retribuir da forma mais maravilhosa possível: com amor incondicional. E eu que não tinha cachorro algum, agora tenho mais de 400”.
voluntária Adriana Bispo
“Sou voluntária na campanha de adoção na praça Augusto Silva nas manhãs de domingo. E, com isso, tenho a oportunidade de conversar com muita gente. E sempre ouço frases como: “Se eu ganhasse na loteria faria um enorme canil e pegaria todos os cachorros da rua” , ‘Se eu pudesse levaria todos para minha casa” , “Se eu tivesse dinheiro cuidaria deles”… Gostaria de dizer para as pessoas que, como nós, amam os animais que ajudar nossos irmãozinhos peludos é mais simples do que vocês imaginam! Não é necessário gastar rios de dinheiro, mas sim ter um gesto de boa vontade e desprendimento. Não fique esperando ganhar na loteria para fazer a sua parte. Aqui pertinho temos o Parque Francisco de Assis com mais de 400 cachorros que vão agradecer se você puder ir lá ajudar. Não precisa ser muito, tire umas horinhas do seu dia para ir lá dar um pouco de atenção e carinho para eles. Isso não é caro e faz muito ao coração. Para falar a verdade, quem ganha com isso é a gente, pois, como a Adriana disse, eles nos retribuem da melhor maneira possível: COM AMOR!!!
Também ouço muito as pessoas dizendo que gostariam muito de ajudar mas que não aguentam ver animas machucados ou que sofrem ao ver a situação deles e por isso não vão lá no Parque. Mas no Parque não existem somente animais machucados ou doentes, a maioria são cachorros lindos e saudáveis que precisam apenas de um pouco de carinho e atenção. E os animais que estão debilitados são por culpa única e exclusiva do ser humano (ou por maldade ou por indiferença)!! E são estes que mais precisam de nossa ajuda. Pense: se você que gosta de animais recusa-se a ajudá-los, quem então irá ajudar?
Eu sei que cada pessoa tem seus medos e limitações. Mas o importante é que você não fique de braços cruzados. Ajude da maneira que puder!! Se você não suporta ver animais machucados vá lá para passar horas agradáveis com os animais sadios, se você é mais forte e tem o dom, vá lá ajudar a cuidar dos que estão dodóis. O importante é saber que um pouquinho de cada um faz toda a diferença! Li uma frase que uso como inspiração: “POR NÃO PODER FAZER TUDO, NÃO ME RECUSAREI A FAZER O POUCO QUE POSSO.”
Então, o que está esperando? Vá lá fazer o pouco que você pode! O que parece pouco para você, para os cachorros do Parque tem um valor inestimável”.
voluntária Simone
 
“Sou voluntária do Parque Francisco de Assis há mais de um ano. Já fiz de tudo um pouco, mas muito foi o que aprendi.
Aprendi a enxergar nos olhos de cada cão a tamanha gratidão por recebê-lo e por cuidá-lo da melhor forma que nos é possível: doando carinho, amor, atenção, um lugar limpo que possa se aconchegar, um alimento, água, medicamento…E assim, a gratidão passa a ser minha pela oportunidade e pelo bem que se sente.
Aprendi a compartilhar da alegria com que brincam e correm pelos espaços, maior sinal de bem estar.
Aprendi a perceber a compaixão e sentido de fraternidade que dispensam aos seus semelhantes feridos e doentes.
Aprendi da fidelidade que devotam a seus cuidadores.
É. Aprendi que o homem sabe muito pouco sobre os reais valores da vida e da Natureza. Que temos muito a aprender com estes seres, filhos desta Natureza.
Fica aqui expresso meu convite a quem permita a seu coração receber o que os cães têm a ofertar”.  
voluntária Andréa
“Sempre tive como projeto conhecer o parque e me tornar voluntária, mas por essas coisas da vida só acabei conhecendo o parque e sendo voluntária em 2011. Me juntei com as minhas amigas que tinham a mesma sensibilidade para cachorros abandonados e de rua como eu, por que para fazer esse trabalho tem que ter amor pelos bichos. Mas apesar de ser um chavão o que eu vou escrever, o trabalho no Parque Francisco de Assis mudou a minha vida. Sempre fiquei triste ao ver cachorros abandonados nas ruas, por isso acabei pegando dois abandonados, um vira-lata que ainda era filhote, o Ronaldo, e a outra Weimaraner, adulta e também abandonada, Nina. Mas esse ano eu fui além e descobri que posso fazer muito mais, e dei sorte de encontrar uma turma muito animada que se dispôs a ir comigo, muitas vezes até mais animada que eu. Se você também ama bichos, tem um tempo livre por semana, ou algo para doar, nem que seja só carinho, procure o parque, seja voluntário e se puder adote, por que o seu novo amigo vai trazer muito carinho e alegria para a sua vida”.
voluntária Juliana
“Bom, minha paixão por animais, principalmente por cachorros me acompanha desde criança, uma vez que sempre tivemos esses anjos na nossa casa. Comecei o trabalho voluntariado ainda no canil antigo, não era tão ativa quanto agora mas fazia um trabalho legal para arrecadar ração e outros materiais de primeira necessidade para os nossos amiguinhos de quatro patas. Em abril de 2011 comecei realmente a trabalhar como voluntária no Parque Francisco de Assis. Comecei fazendo campanha para comprar cobertores, uma vez que o lugar é muito frio. Daí pra cá não parei mais, estou firme todos os sábados e feriados.
Meu trabalho vai desde a limpeza das baias, banhos, alimentação e principalmente os tão esperados passeios, que eles tanto amam! O trabalho é extremamente gratificante, pois vejo o reconhecimento nos olhinhos desses anjos quando chego ao Parque, a alegria é palpável. Meu apelo é para que todos aqueles que sintam amor por esses anjinhos de quatro patas que juntem-se a nós nessa tarefa de levar conforto, alegria e principalmente muito amor a eles! Não custa nada, é de graça, você só precisará doar a eles algumas horas de suas vidas.  Tenho muito mais coisas lindas para falar, mas ficaria um tanto quanto cansativo….então deixo aqui essa mensagem que foi escrita com todo o amor que existe no meu coração!”
 voluntária Regina Pierangeli
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