Em mutirões, grupos menores, a dois ou sós, milhares de voluntarios já passaram pelo canil. Os que ali estão diária ou semanalmente moram em Lavras. Aos domingos chega um mutirão da comunidade-luz Figueira, em Carmo da Cachoeira. Traz voluntários de vários estados brasileiros e de inúmeros paises.
As tarefas são variadas para os da area da saúde e para todos. Há trabalhos de enfermagem, passeio com cães, limpeza de baias e da Casa de Cura, onde funciona o centro cirúrgico, a cozinha para cães, o depósito, a farmácia. Também pode-se cuidar dos filhotes ou do banho e tosa. Há necessidades de manutenção da area, como pintura e consertos. Alguns preferem trabalhar na cozinha para alimentar os seres humanos, outros ajudar no reflorestamento, jardinagem, plantio de ervas medicinais e árvores frutíferas.
Uma pequena casa verde recebe eventuais hóspedes e quatro voluntaries de longo prazo alí residiram: dois paulistas, um nordestino e um sulino. Dois prosseguem. Sete dias e sete noites por semana estes residentes guardam a area: atentos, mantém o fogo imaterial aceso. Elos entre a vida visível e invisível, socorrem qualquer necessidade, solucionam problemas, ajudam o grupo a dar passos, imprimem uma nota viva na memória e história local.
Aproxima-se do trabalho quem esteja a despertar para a existência imaterial. Vem receber aulas dos cães. O Parque vive uma experiência ecumenica. Dele participam pessoas de várias expressões espirituais: espíritas, pentecostais orientalistas, teosofistas, católicos, evangélicos. As coordenadoras não seguem uma religião instituída, mas têm uma visão religiosa e sagrada da natureza e do outro.